A síndrome do ovário policístico é um mal extremamente comum que diversas mulheres no mundo todo passam. Seus sintomas são bem difíceis de perceber em seu estágio inicial, sendo a menstruação irregular um fator extremamente comum nas mulheres, como um dos principais sintomas, além da alta produção de testosterona e a presença de cistos no ovário.
Mulheres que apresentam problemas como excesso de pelos no corpo ou menstruação pouco frequente, podendo até ser ausente, possuem graves sinais da possibilidade de possuírem a síndrome de ovário policístico, mas, como suas causas ainda não foram esclarecidas, não há certeza dos sintomas e de sua origem no corpo da mulher.
Entenda hoje formas práticas de tratar essa síndrome que afeta muitas mulheres, e como você poderá arcar com diversos problemas acarretados pela síndrome do ovário policístico.
Como viver bem com a síndrome do ovário policístico?
Antes de tentar por si aplicar qualquer tipo de tratamento, é importante confirmar com a ginecologista a existência da síndrome. Será analisado seu histórico médico, feito um exame físico, exame de sangue e uma ultrassonografia pélvica para averiguar a existência da síndrome.
Pode ser verificado que haja a possibilidade do desenvolvimento de um quadro da síndrome principalmente quando o exame de sangue aponta níveis elevados de testosterona, há uma menstruação irregular, porém ainda não há a presença de cistos no ovário. Nesse caso, é feito um tratamento endocrinológico preventivo na mulher.
Porém, caso seja verificado o caso de síndrome de ovário policístico, a médica irá indicar um tratamento para lidar não com a síndrome, mas sim com os sintomas e complicações que vem junto a síndrome, tais como a obesidade, a acne e a infertilidade.
O tratamento das síndromes sempre irá depender de mulher para mulher, e variar conforme seus sintomas surgem, se desenvolvem ou somem. Dentre os métodos mais tradicionais para tratar essa síndrome, temos:
1. Uso de anticoncepcional oral
Caso a mulher não deseje uma gravidez, o tratamento com anticoncepcional oral é extremamente comum, devido a sua prática ação hormonal no corpo da mulher. A pílula melhora diversos sintomas, como o crescimento de pelos, diminuindo também a acne, regulando diretamente a menstruação e até mesmo aliviando a cólica da mulher.
Dentre os sintomas menos perceptíveis, o anticoncepcional irá diminuir o volume dos ovários e também o risco de aparecimento de cistos. Também existem pílulas específicas para controlar os hormônios, e mulheres que não podem tomar essas pílulas tem outras alternativas de tratamento oral.
2. Cirurgia
Apesar de ainda recorrida em casos de emergência, a eficiência dos tratamentos orais é tamanha que esse método cirúrgico vem sendo muito abandonado para tratar a SOP. Porém, caso a paciente não possa tomar anticoncepcionais, essa ainda é uma alternativa viável
3. Dieta e atividades físicas
Muitos dos principais problemas dessa síndrome podem ser lidados diretamente com uma firme e saudável dieta, aliada aos benefícios da prática de atividades físicas. Porém, essa dieta deverá ser regulada por uma nutricionista especializada, e seguida extremamente efetiva, e normalmente é usada somente como aliada de um tratamento, não como tratamento único para a SOP.